Tomar a decisão certa não é algo fácil na vida pessoal, quanto mais em uma organização, que frequentemente precisa fazer boas escolhas que serão responsáveis pelo seu desenvolvimento!
A cada decisão, gestores ainda podem ter a sensação de que talvez não tenha sido a melhor e como é possível tornar mais fácil este processo às organizações?
Sequência estratégica para a tomada de decisões
Peter Drucker em seu artigo “The Effective Decision” (A Decisão Eficaz), diz que a decisão é um julgamento de risco e dentro do processo existem elementos envolvidos que são:
Classificação do problema
Neste ponto alguns questionamentos, segundo Drucker, precisam ser respondidos pela gestão da empresa como: é um problema genérico? É excepcional e único? É uma primeira manifestação de problema para o qual nenhuma regra ainda foi definida?
Definindo o problema
Basicamente precisa responder ao questionamento: Com o que estamos lidando?
Especificando a resposta para o problema
Quais são as “condições-limite” que precisam ser consideradas na definição de uma resposta?
Decidir o que é “certo”, em vez do que é aceitável para atender às condições-limite
O que irá satisfazer totalmente as especificações na resolução do problema, antes que seja dada atenção aos compromisso, adaptações e concessões necessárias para tornar a decisão aceitável?
Decisão precisa englobar a ação para que seja executada
Qual deve ser o compromisso da ação? Quem precisa saber disso?
Testar a validade e eficácia da decisão
Como a decisão está sendo executada? Quais são os pressupostos em que as decisões estão baseadas? São apropriados ou obsoletos?
Drucker acrescenta que o erro mais comum na tomada de decisões é quando se trata uma situação genérica como se fosse uma série de eventos únicos, ou seja, é quando se é pragmático quando ainda falta o entendimento e o princípio genéricos.
Tomar a decisão certa nunca é algo fácil para os gestores e pesquisa desenvolvida pela Mckinsey com a participação de 1.259 empresas em 91 países, publicada em 2019, mostrou que 20% dos participantes consideram tomar boas decisões como uma parte crítica no trabalho dos gestores.
Além disso, muitos disseram que grande parte do tempo dedicado à tomada de decisões é usado de maneira ineficaz.
Papel dos dados e análise no processo decisório
Em estudo realizado pela Gartner (publicado em 2021), foi mostrado que 65% das decisões tomadas são mais complexas atualmente do que há dois anos.
Isso porque é vivenciada hoje uma realidade de maior complexidade e incertezas, sendo assim, a tomada de decisões é mais conectada, contextual e contínua o que se entende como reengenharia da tomada de decisão.
Conectado
Decisões não podem ser tomadas quando os fatores são considerados isoladamente. É preciso que o processo seja muito mais conectado em todos os níveis (estratégico, tático e operacional), mas também em rede.
Neste ponto, segundo o estudo, é fundamental contar com o compartilhamento de dados e insights.
Contextual
Decisões só podem ser tomadas considerando o contexto. Além disso, a personalização dos próprios dados da empresa é essencial para uma análise mais precisa.
Contínuo
O processo de tomada de decisões é contínuo, sendo assim, organizações precisam considerar diferentes opções em aberto, além disso, devem se tornar mais responsivas quanto às oportunidades e interrupções.
Automação precisa ser equilibrada nas organizações
No caso de minimizar ou eliminar ações repetitivas, a automação é indiscutivelmente e melhor alternativa.
Mas vale ressaltar que dados não fazem o trabalho sozinhos, precisam da inteligência humana para a correta análise.
Quando devidamente coletados e analisados, o resultado pode ser excelente para a tomada de decisões em uma empresa.
Para tomar a decisão certa, a organização precisa lidar com as incertezas tanto quanto ou melhor do que os seus concorrentes e saber usá-las a seu favor.
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