O setor governamental pode enfrentar inúmeros desafios devido a questões geopolíticas, como: crise na cadeia de suprimentos, problemas econômicos e constantes demandas sociais.
Transformações velozes têm ocorrido no mundo e, diante desse cenário, a gestão pública se prepara para o futuro que exige decisões cirúrgicas e assertivas para diferentes cenários complexos.
A pesquisa global da Deloitte realizou uma análise sobre como os governos estão se esforçando para encarar o futuro no pós-pandemia e as 10 tendências mais transformadoras no setor estão divididas em três temas: resiliência, conexão com valor e equidade.
A Plano tem atuado em sua trajetória junto a grandes organizações do setor público e privado, impactando processos por meio da implantação da transformação digital e organizacional.
Atualmente, estaremos no evento Secop 2022 (Seminário Nacional de TIC para Gestão Pública com o apoio da ABEP-TIC) um dos mais importantes do Brasil, apresentando, junto à parceria, Lecom, importantes cases na área governamental junto às prefeituras de Santos (SP) e Maricá (RJ).
Como resultado destes trabalhos, tivemos relevantes resultados como:
- Premiações como a WfMC, principal reconhecimento mundial em Gestão de Processos;
- Proximidade com grandes players e instituições como BNDES, Deloitte, Accenture e Microsoft;
- Alto índice de satisfação e indicação entre os clientes;
- Economia de mais de R$ 150 milhões para os cofres públicos, resultado das implantações realizadas;
- Entre tantos outros.
Vamos analisar as principais tendências governamentais para 2022 apontadas na pesquisa global?
Resiliência. Conexão com valor. Equidade – Do que o setor público precisa?
Muitos esperavam que em 2022 a pandemia tivesse fim e que as nações voltassem ao ‘normal’, mas nada será como antes. As “sequelas” da pandemia continuam apresentando inúmeros desafios, sobretudo, ao setor governamental.
A OECD (The Organisation for Economic Co-operation and Development, em português *A Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento), chegou a declarar que o maior desafio para os governos é a resposta rápida a futuras crises com assertividade e escalabilidade, prezando pela confiança e transparência à sociedade.
As 10 tendências listadas pela pesquisa, estão agrupadas em três temas:
Construindo resiliência – com foco na resiliência de longo prazo diante de crises futuras;
Conectados para maior valor – com base na revisão e integração de estruturas, sistemas e compartilhamento de dados para gerar maior impacto;
Governando para todas as pessoas – com foco na criação de programas e serviços que visem a igualdade e inclusão.
10 tendências governamentais para 2022, segundo a Deloitte
* tendências dentro do tema: Construindo resiliência
#1 Governo resiliente ao clima – como os governos estão lidando com as mudanças climáticas
A pauta ESG é uma das respostas para essa tendência e está no topo das agendas dos líderes no setor público. Tem se pensado cada vez mais na construção de uma infraestrutura resiliente que prepare as cidades para resistir a eventos climáticos extremos.
#2 Reformulando a cadeia de suprimentos para melhorar a resiliência
Este é um problema que gera escassez tanto para fornecedores quanto para consumidores. Em relação ao setor governamental, têm sido incentivadas ao redor do mundo a relocalização de cadeias de suprimentos críticas a fim de reduzir dependências externas, além disso, nações têm criado uma rede de fornecedores confiáveis de países “amigos”.
#3 Preparando a força de trabalho para o futuro
Durante a pandemia, estruturas de trabalho também foram reformuladas, surgindo uma recorrente preocupação por parte dos governos em alinhar políticas trabalhistas com a nova realidade econômica, com o intuito de melhorar a eficiência dos mercados de trabalho, visando o futuro e isso inclui: mudanças na educação, treinamento de habilidades, credenciamento e estruturas de emprego.
*tendências dentro do tema: Conectados para maior valor
#4 Governo vinculado – construindo conexões para maior impacto
Dentre as tendências governamentais para 2022 apontadas na pesquisa está a de promover um trabalho colaborativo que gere melhores resultados. Diferentes departamentos unificados em prol de objetivos coletivos é um dos comportamentos esperados para melhores processos e atendimentos às sociedades.
#5 Governo alimentado com dados – quebrando silos com dados turbinados
Um modelo de trabalho comum é o trabalho isolado (em silos), sendo assim, algumas das mudanças mais importantes é a de unir esforços com base em dados turbinados (coletados por meio de estruturas tecnológicas avançadas).
Para o compartilhamento de dados são necessárias infraestruturas que envolvem ferramentas avançadas de gerenciamento de dados, assim como equipes trabalhando juntas para obter maiores benefícios, no que é tratado como “colaboração de dados”.
#6 Governo como catalisador – impulsionando ecossistemas de inovação
Como uma das tendências governamentais para 2022 também está o desempenho do papel catalisador por parte do governo ao invés do trabalho isolado.
A inovação pode ser catalisada de diferentes maneiras, fazendo dos agentes governamentais facilitadores, financiadores, organizadores ou integradores de ecossistemas.
#7 Nova era das parcerias globais de saúde pública – colaborando para uma melhor preparação para a saúde
A pandemia trouxe desafios para a área da saúde pública e mostrou que a interconexão pode ajudar a desenvolver uma resposta coletiva e coordenada para enfrentar crises da mesma magnitude ou até maiores.
A tendência é a de que governos colaborem cada vez mais com organizações internacionais para o desenvolvimento de capacidades para alertas precoces; para acelerar pesquisa e desenvolvimento científico, assim como para o desenvolvimento de capacidades de saúde em nações menos desenvolvidas.
*tendências dentro do tema: Governo para todos
#8 Acesso digital para todos – Equidade na prestação de serviços digitais
– 40% da população global ainda não tem acesso à internet e o setor público entende que o acesso inadequado à conectividade e ferramentas digitais pode significar bilhões de eleitores deixados de fora do movimento mais amplo de digitalização.
Melhorar o acesso digital é um dos grandes desafios que fazem parte da transformação digital, proporcionando: disponibilidade, acessibilidade e adoção de ações para superar a “exclusão” digital.
#9 Projetando para engajamento inclusivo – comunicações digitais para conexão mais rica junto à comunidade
A boa comunicação ajuda a construir confiança, o que impulsiona o engajamento inclusivo. O setor público tem o grande desafio de reinventar métodos tradicionais de comunicação com foco em engajar comunidades marginalizadas, se utilizando de novos meios para isso.
#10 Revendo a assistência social – reformulando a rede de segurança social
A pandemia também trouxe uma grande pressão sobre os sistemas de assistência social. O intuito hoje é concentrar esforços para que os líderes de assistência social estejam integrando cada vez mais dados de inúmeras fontes, para o desenvolvimento de intervenções precoces e que possam adotar uma mentalidade cada vez mais centrada no ser humano.
Já está acontecendo!
Esses desafios já são vivenciados na gestão pública brasileira e aqui na Plano, nossos especialistas trabalham em diferentes frentes dentro dessas grandes organizações para propor uma nova maneira de gerir que impacte colaboradores, servidores públicos e a sociedade de um modo geral.
Nada será como antes da pandemia, mas isso não quer dizer que não possa ser um tempo para grandes e melhores mudanças.
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