O gerenciamento de riscos é uma demanda crescente entre as organizações públicas e privadas.
Pode-se afirmar que durante e após a pandemia, a importância desse instrumento de gestão emergiu aos olhos das organizações ao redor do mundo.
Quando se trata de governança corporativa, vale a discussão de como os conselhos de administração estão trazendo essa necessidade em suas pautas, propondo a reflexão do quanto a resiliência e o valor são atributos essenciais e de como poderiam ser direcionados recursos e estratégias de risco a todas as esferas da organização.
A Plano Consultoria, por meio de uma equipe de consultores experientes quando o tema é gerenciamento de riscos, tem orientado grandes organizações públicas e privadas quanto a essa demanda.
Projetos ousados e que necessitam da robustez de um gerenciamento de riscos eficaz, também vêm acompanhados da urgência da conscientização de gestores e equipes envolvidas em diferentes frentes junto às empresas.
Um dos nossos cases de sucesso é o da CPTM, contexto complexo onde houve um trabalho colaborativo entre os nossos consultores e líderes de gestão da organização, em que foi aplicada na companhia a gestão de riscos.
Para isso, foi desenvolvido um modelo de maturidade em gestão de riscos corporativos, conformidade e controle interno, em que foi realizado um diagnóstico inicial e o desenvolvimento de um ciclo com avaliação de maturidade semestral.
Embora o projeto ainda esteja acontecendo, já existem significativos relatos de melhorias com o que tem sido implementado.
Gestão de riscos se torna necessária em um mundo cada vez mais digital
Roberto Lamb, membro da Comissão de Gerenciamento de Riscos Corporativos do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), enfatiza o quanto a transformação digital representa a mutação dos modelos de negócio e da forma de geração de valor para as empresas em uma estratégia desenhada para esse fim, que se utiliza de inovações tecnológicas e de novos paradigmas:
“A transformação digital das empresas traz consigo a chave da sua sobrevivência e um conjunto de novos riscos e incertezas”, acrescenta.
Artigo publicado pela McKinsey em 2018 (Valor e resiliência por meio de uma melhor gestão de riscos) destaca o dado de que os modelos de negócio estão sendo transformados pela alta demanda de automação baseada em robótica e em inteligência artificial (IA).
Diante desse contexto, decisões têm sido tomadas com mais rapidez, assim como as preferências por parte dos consumidores são grandemente influenciadas pelas mídias sociais e notícias do momento.
Novos modelos de empresas digitais têm explorado essas mudanças, levando grandes líderes de mercado e modelos de negócios tradicionais a repensarem sua atuação. E obviamente que enquanto as empresas digitalizam diversas de suas operações, o perigo de ataques cibernéticos e de violações de todas as naturezas, aumenta.
Isso demonstra a crescente necessidade da implantação de leis e de regulamentações para a proteção de dados sensíveis e para a prevenção de ataques ao que é chamado de ciberespaço.
A consultora Especialista em Governança de TIC na Plano Consultoria, Charlimar Rabelo acredita que diante desse contexto é essencial implementar medidas de segurança cibernética simples, porém de grande importância, assim como a capacitação dos colaboradores sobre as boas práticas de segurança (que também precisam de robustez) para evitar ataques de hackers e outras ameaças cibernéticas:
“Isso garante a conformidade com regulamentações de privacidade de dados, como a GDPR na União Europeia e a LGPD, no Brasil”, acrescenta.
Outro dado mencionado no artigo foi o de que, entre 1.100 lideranças empresariais globais analisadas (2017), o principal tema nas pautas entre os conselhos era estratégia (27%), já o gerenciamento de riscos ficou em penúltimo lugar, com 9%.
A pandemia acelerou a necessidade pela transformação digital e hoje, organizações precisam se adaptar às contínuas mudanças e se adequar como um modelo de negócio que também está presente neste cenário digital.
Cada setor organizacional opera em um cenário de riscos complexos e específicos de sua área de atuação, porém quando se trata da digitalização de seus processos e serviços, o nível de complexidade e riscos se torna um problema em comum entre empresas do setor público e privado.
Geração de resiliência e valor por meio do gerenciamento de riscos como fator estratégico
A gestão de riscos hoje passa por uma compreensão de ser um instrumento fundamental nas organizações de controle de riscos.
A boa gestão de riscos é fundamental e engloba o atributo de se antever as mudanças e responder com velocidade, o que gera valor às empresas.
Quanto à resiliência , é crucial em um cenário de constantes transformações no mundo e muitas delas, inesperadas. Sendo assim, as organizações precisam cada vez mais se adaptar às mudanças ágeis e responder rápido diante dessa atual realidade.
Esse instrumento de gestão assume o papel de potencializar a resiliência das organizações na busca pela adaptação e reinvenção no mercado.
Ainda no artigo publicado pela McKinsey, é mencionada a importância de uma postura proativa quanto à gestão de riscos.
Gerenciar crises com agilidade
Quando assumem uma postura passiva, as organizações não podem moldar um perfil de risco ideal de acordo com os seus modelos de negócios, assim como gerenciar adequadamente uma crise que evolui rapidamente.
Sendo assim, para evitar uma abordagem de risco composta por iniciativas de desempenho de curto prazo, focadas em receitas e custos, as organizações de melhor desempenho consideram a gestão de riscos um ativo estratégico, que pode sustentar valor significativo em longo prazo.
Para o consultor em gestão na Plano, Jarbas Lima, um dos importantes papéis da gestão de riscos também é responder com velocidade aos acontecimentos, o que garante a efetividade no processo:
“A gestão com olhar nos riscos corporativos consegue otimizar os esforços em respostas efetivas aos possíveis entraves dos objetivos, antecipar-se às possíveis perdas, diminuir os impactos financeiros e proporcionar os recursos que são necessários para momentos adversos”, reforça o especialista.
Diante desse cenário, é apresentada dentro da postura proativa, a relevância da tomada de decisão estratégica, que quando é mais rigorosa e imparcial assume o papel de aumentar a resiliência de longo prazo, principalmente em mercados voláteis ou em segmentos mais desafiadores externamente.
A pesquisa mostrou que a reavaliação ativa e regular da alocação de recursos, tendo como base avaliações sólidas de riscos e compensações de retorno de como entrar em mercados onde o modelo de negócios é superior à concorrência, cria mais valor e melhor retorno aos acionistas.
Organizações que têm investido tempo e recursos para uma gestão de riscos eficiente só têm a ganhar.
Se sua organização necessita da incorporação da área de gerenciamento de riscos no dia a dia da gestão, temos as melhores soluções e profissionais para ajudar na criação de estratégias eficazes ao seu modelo de negócio.
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