Toda empresa consolidada no mercado conta com uma gestão de riscos, afinal, em algum grau, suas vulnerabilidades ficam expostas, sendo assim, é necessário que sócios e colaboradores saibam como agir nas mais diversas situações.
No setor público não é diferente. Essa necessidade de um bom gerenciamento de riscos é essencial, demandando ferramentas que ajudem na tomada de decisões complexas como riscos de saúde, riscos ambientais, riscos ao bem-estar econômico, entre outros.
Na Plano, somos especialistas no atendimento a empresas do setor público, sendo responsáveis por direcionar, inclusive, na implementação/aperfeiçoamento do gerenciamento de riscos.
Gestão de Riscos na Administração Pública – Discussão necessária
Diante de tantas complexidades presentes na gestão pública e das constantes mudanças, inclusive, por conta de novas tecnologias, para uma boa tomada de decisões é fundamental contar com uma gestão de riscos eficiente.
A implementação de gerenciamento de riscos é consequência das constantes melhorias na qualidade dos serviços públicos e eficácia de políticas públicas.
Para o economista de Harvard, Peter L. Bernstein, o risco não é sinônimo de perigo, pois se trata da imprevisibilidade quanto ao futuro.
Para ele, a boa gestão de riscos na administração pública requer uma abordagem sistemática que possibilita um conjunto de cenários e a oportunidade da reflexão diante dos possíveis resultados.
A capacidade de lidar com os riscos também é sinal de maturidade no ambiente organizacional.
Outros pesquisadores apontam o risco como a probabilidade de que algum evento ocorra, podendo ser bom ou mau, ou seja, essa abordagem quebra com a ideia de que riscos estão atrelados apenas a aspectos negativos.
No setor público, as necessidades são diferenciadas, isso porque é um setor que precisa apresentar resultados e valores que sejam essenciais para o exercício da cidadania, além disso, deve-se constantemente pensar no desenvolvimento dos dirigentes públicos.
Também é necessário que exista um alinhamento de ações entre as esferas administrativas (federal, estadual e municipal) e as instituições responsáveis pela capacitação de políticas para a melhoria da gestão no setor público.
Dentre as principais reflexões quanto a gestão de riscos na administração pública, estão:
- A preocupação central da gestão de riscos é o cuidado ao bem público, ou seja, no primeiro plano no gerenciamento está o interesse público;
- Nenhum servidor público que seja inovador pode evitar decisões que envolvam riscos;
- A capacidade do governo de gerenciar riscos depende das habilidades de seus funcionários.
Conforme a inovação, surgem novos desafios e maior demanda pela gestão de riscos na administração pública, sendo assim, os servidores públicos são peça-chave fundamental nesse contexto.
Para que os servidores possam aprender a melhor gerenciar os riscos, há algumas importantes orientações, como:
- Trabalho com base na experiência pessoal e comunitária;
- Se apropriar de áreas onde não se possui experiência por meio da aplicação da técnica de tentativa e erro;
- Aprofundamento na teoria para a observação que leva à ação.
No setor público, um dos principais objetivos da gestão de riscos é conseguir diminuir os custos de atividades que apresentam incerteza e aumentar a margem de benefícios sociais e econômicos.
O governo lida com riscos o tempo inteiro e esses riscos podem incidir sobre a população, portanto, a responsabilidade é enorme.
A gestão de riscos engloba:
- Identificação do risco;
- Medir o impacto do risco que foi identificado;
- Decisão sobre como cada risco relevante pode ser minimizado;
- Resposta ao risco.
O que se espera no futuro?
O foco da gestão de riscos na administração pública está no interesse coletivo e precisa provocar melhorias na qualidade dos serviços que são ofertados pelo governo, assim como as políticas públicas devem ser eficazes.
Será preciso cada vez mais a rápida adaptação às mudanças que acontecem. Constantemente é avaliada a capacidade dos governos no planejamento, formulação e implementação de políticas e cumprimento de ações.
Considerando a importância da Governança Corporativa é dever de todos que administram os recursos públicos, a prestação de contas e os controles internos e externos responsáveis por supervisionar as ações e decisões no setor administrativo.
O quanto se pode melhorar a funcionalidade da Gestão Pública e consequentemente o atendimento à população é um dever de todos os envolvidos.
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