Riscos estão presentes em qualquer modelo de negócios e em um mundo em que tantos acontecimentos ocorrem simultaneamente, organizações precisam lidar rapidamente com os imprevistos.
A gestão de riscos é um recurso que auxilia as organizações a terem ‘menos surpresas’ em sua atuação no mercado e traz importantes benefícios, como pontua em seu artigo, o Consultor em Gestão na Plano, Jarbas Lima, com ampla experiência em gestão estratégica, KPI, projetos, Governança e riscos corporativos:
- Confiança das partes interessadas – A imagem de uma organização junto às principais partes interessadas é essencial para seu sucesso. A efetiva gestão de riscos corporativos associada a uma boa estrutura de governança não só promove uma boa imagem, mas apresenta garantias de uma gestão de negócio confiável.
- Maximização das oportunidades – Quando se olha para os aspectos positivos e negativos dos riscos corporativos, é possível não somente responder a eventuais problemas, mas identificar e aproveitar oportunidades para o negócio.
- Mais resultados positivos e menos surpresas negativas – Uma gestão com olhar nos riscos corporativos poderá otimizar os esforços em respostas efetivas aos possíveis entraves dos seus objetivos, antecipar-se a possíveis perdas, diminuir os impactos financeiros e proporcionar os recursos necessários para momentos adversos.
- Melhor gestão de recursos – A gestão de riscos corporativos permitirá conhecer as possibilidades negativas e positivas das necessidades de recursos, garantindo não só o dimensionamento das capacidades, mas uma efetiva gestão da mudança.
“Pessoas, orçamento, infraestrutura, tecnologia, equipamentos e materiais estarão disponíveis na medida certa para o dia a dia do negócio e para os momentos de crise”, acrescenta o especialista.
- Maior resiliência da organização – Num mundo VUCA (Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo) e mais recentemente apresentado como BANI (em português – Frágil, Ansioso, Não Linear e Incompreensível), se adaptar às mudanças rápidas e às suas muitas facetas não é nada fácil. Uma boa gestão de riscos corporativos potencializa a resiliência das organizações na busca pela adaptação e reinvenção.
“Antever mudanças e responder com velocidade são ações de uma efetiva gestão de riscos que são fundamentais ao sucesso das organizações”, reforça.
A gestão de riscos é um processo estruturado que reúne a responsabilidade de eliminar ao máximo o impacto que eventos negativos possam ter sobre os resultados dos negócios.
E junto a esse modelo de gestão, surge o tema da governança corporativa, mecanismo responsável por trazer boas práticas e estruturas, autoridade/poder para proteger investidores, assegurar confiabilidade ao negócio, reduzir conflitos, maximizar o desempenho, dentre outros aspectos.
“A governança surge exatamente quando as organizações passam a terceirizar a administração, e as estruturas vão se aprimorando à medida que surgem novas regras internacionais para proteger o mercado”, esclarece Jarbas.
Experiência de atendimento a uma grande empresa do setor ferroviário
No último ano, a Plano abraçou o desafio de atender uma grande organização do setor ferroviário e, neste case, desenvolveu um modelo de maturidade em gestão de riscos corporativos, conformidade e controle interno, realizando um diagnóstico inicial e desenvolvendo um ciclo com avaliação de maturidade a cada seis meses.
A primeira avaliação de maturidade ocorreu em novembro do último ano com três oficinas realizadas envolvendo os gestores e representantes das 33 áreas de resultado da empresa.
A gestão de riscos corporativos abrange ações coordenadas com o objetivo de identificar, avaliar, priorizar, tratar, monitorar e comunicar os riscos de forma a proteger e criar valor às organizações.
Essa abordagem é um dos elementos presentes em uma boa estrutura de governança corporativa, por meio da qual é possível identificar as brechas de vulnerabilidades e as possíveis oportunidades do negócio para implementar os controles adequados ou maximizar as oportunidades de aumento de desempenho.
Quais os principais riscos vivenciados no contexto organizacional?
No contexto organizacional, os riscos são classificados nas seguintes categorias.
Risco financeiro
Esse risco se aplica a todas as organizações e está ligado às incertezas quanto à gestão financeira, como é o caso, por exemplo, do fluxo de caixa.
Entre os casos mais comuns estão: impossibilidade do pagamento de dívidas ou empréstimos; perda de lucros; riscos patrimoniais, entre outros.
Risco estratégico
Está relacionado a mudanças de rota do planejamento, pautadas em inovação disruptiva e com base em novas tecnologias.
Existem outros fatores que caracterizam esse risco como estratégias de marketing que não deram retorno ou dificuldades da organização em se adaptar a novas demandas no mercado.
Risco de reputação
A reputação é o maior patrimônio que uma organização carrega, sendo assim, esse risco está ligado àquilo que está sendo dito sobre uma marca, o que se torna mais complexo no meio digital.
Riscos operacionais
Esses riscos podem envolver danos ao meio ambiente, acidentes, greves, problemas de infraestrutura, entre outros.
Quando uma organização vivencia problemas operacionais, ela terá dificuldades em executar boa parte das estratégias definidas.
Risco de conformidade
Esses riscos têm relação com todos os tipos de regras e regulamentos impostos pelo Governo ou demais autoridades.
Estão intimamente ligados à segurança e proteção dos consumidores, dos colaboradores, meio ambiente, dados, entre outros.
Um exemplo é quando a organização está vulnerável no compliance quanto à regulamentação LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Sua organização está vivenciando alguma situação que evidencia alguns destes riscos? Temos as melhores soluções e contamos com excelentes e renomados profissionais para te ajudar a reestruturar sua empresa.
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