Sabemos que os dados são o novo petróleo na economia e que orientam a tomada de decisões nos negócios.
A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) veio para organizar e proteger a privacidade da população brasileira.
Inspirada na GDPR (General Data Protection Regulation), legislação europeia, a regulamentação local tem como intuito aumentar o controle do fluxo de informações pessoais nas empresas e fiscalizar a maneira como são utilizadas.
Desde quando foi anunciada, a LGPD já provocava alvoroço entre as organizações. Com a pandemia, o prazo de adequação foi prorrogado para agosto de 2020, mas concedendo às empresas um tempo para se adequarem sem o risco de multas.
Desde agosto deste ano, passaram a valer as penalizações em casos de não adequação à Lei.
Não se tratam somente de burocracias
É comum que entre as empresas a adequação ocorra principalmente por conta do risco à penalização ou para manter acordos comerciais com países do exterior, mas as vantagens de se adequar à LGPG vão além das burocracias.
É importante para a melhora da reputação e da imagem da organização no mercado
Uma empresa que se preocupa com os dados de seus clientes mostra que se preocupa além da lucratividade, o que consequentemente gera boa reputação para a empresa.
Vantagem competitiva
Dentre os ganhos na adequação à LGPD está a vantagem no mercado competitivo, ou seja, se preocupar com os dados da organização também resulta em destaque frente à concorrência, uma consequência do item acima.
Credibilidade no mercado
Isso ocorre por meio da conscientização da proteção dos dados pessoais. Prova disto é a proteção de dados ser um fator altamente relevante em acordos comerciais.
Dentre os riscos ao não se adequar, além das multas, o destaque vai para a publicidade da infração cometida após apuração e constatação, o que gera a má reputação já mencionada por conta da vulnerabilidade a qual a organização fica exposta.
Entre vantagens e riscos
A Plano lida diretamente com a implementação da LGPD em empresas públicas e privadas e já realizou uma importante ação de conscientização sobre o tema em um Webinar, reunindo alguns dos mais experientes especialistas no assunto:
Obviamente as empresas colocam em primeiro lugar os riscos da não adequação e querem a regulamentação apenas para não serem multadas.
Mas mais importante do que pensar nos riscos, é importante pensar nas vantagens da adequação, no que essa mudança cultural pode fazer pela empresa.
A organização tende a se tornar mais fortalecida no mercado à medida que tem os dados protegidos e os dados de seus clientes, além disso, sua boa reputação só trará bons acordos comerciais e maiores chances de expansão no mercado.
É preciso que haja uma mudança de mentalidade entre as empresas brasileiras de que é preciso apenas se adequar às normas. É preciso se adequar às novas demandas sociais!
Dados expostos representam falta de compromisso ético e social, colocam o negócio em uma posição de inferioridade no mercado, em um lugar, que por décadas foi ocupado por milhares de empresas que achavam que bastava lucrar e ponto final.
É preciso ser uma organização viva, atuante e com propósitos sociais. A segurança dos dados é uma maneira de tornar as relações empresa/parceiros, empresa/fornecedores e empresa/clientes mais transparente e mais humana.
Atualmente existe até mesmo a vantagem de contar com um profissional DPO (Data Professional Officer) externo para cuidar da proteção de dados de uma empresa, que é o que a Plano disponibiliza a algumas organizações em seu escopo de clientes.
Os ganhos na adequação à LGPD superam os ‘riscos’ que muitas empresas costumam enxergar em primeiro lugar.
O desafio está em ser uma organização mais consciente em relação a um dos recursos mais valiosos hoje. Cuidar dos dados é se projetar com segurança no futuro.
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