O Design Thinking consiste em uma forma de buscar soluções para situações específicas, com foco no ser humano. A abordagem procura consolidar a inovação, ao mesmo tempo em que traz caminhos para contornar problemas complexos.
Aplicar essa técnica é um ótimo jeito de encontrar novas alternativas para a empresa, tanto para dificuldades internas quanto externas. Ela tem uma proposta colaborativa e empática, de modo a reconhecer claramente os obstáculos e buscar as melhores oportunidades.
Na sequência, veja quais são as etapas para a execução do Design Thinking e entenda o papel de cada uma.
Imersão
Antes de solucionar um problema é preciso compreendê-lo. Para que isso seja possível, ocorre uma imersão completa no cenário para descobrir o que tem acontecido.
A ideia é entender quais são os principais desafios e como os clientes internos ou externos lidam com eles. Usar um cliente oculto, por exemplo, ajuda a reconhecer quais são as dificuldades de atendimento. Então, essa fase é composta pela coleta de dados e por uma investigação completa.
Ideação
Depois desse mergulho, é hora de voltar à superfície. O segundo passo do Design Thinking, portanto, consiste em analisar os dados coletados. A intenção é verificar quais são os problemas reais e quais iniciativas devem ser colocadas em prática.
É preciso estudar muito bem as informações, priorizar cenários e avaliar as possíveis consequências da ação — ou da falta dela. A partir disso, é viável estabelecer um bom planejamento.
Prototipagem
Depois de reconhecer os problemas e as prováveis soluções, é hora de começar a colocar em prática. Como nenhuma resposta corporativa nasce pronta, é fundamental experimentar e buscar a alternativa certa.
A prototipagem serve exatamente para isso. A intenção é criar algo pouco complexo, mesmo que não esteja finalizado. É o pontapé para começar a aplicar a solução levantada e ver se realmente funciona. Uma mudança de processo interno, por exemplo, pode ter um protótipo com uma alteração em escala menor, mas com bons impactos.
Teste
Não adianta deixar a resposta apenas no campo das ideias ou no estágio inicial. É preciso ver como tudo funciona na prática. Então, o recomendado é fazer testes para saber como a alternativa se adapta e se ela resolve o problema.
A intenção é obter um resultado positivo ou negativo o quanto antes. A partir do feedback, é possível corrigir ou redirecionar a rota, o que conduz até o sucesso dentro do esperado.
Caso se concretize a falha nesse momento, não é sinal para desistir. Em vez disso, é preciso alterar o protótipo ou mesmo repensar a análise para chegar a uma nova solução. Então, a fase de testes se repete até que traga os resultados positivos.
Confira: Entenda o que é o mundo VUCA e como ele impacta os negócios
Iteração
Ainda que o Design Thinking consolide a resolução de um problema, é improvável que ela seja definitiva. Em um cenário tão dinâmico, o comum é que surjam outros obstáculos ou novas possibilidades de otimização.
A abordagem, portanto, deve ser aplicada de maneira contínua, em busca de cada vez mais melhorias. Graças à iteração, os processos se tornam otimizados e robustos.
Implementar métodos inovadores é essencial para engajar funcionários e favorecer as etapas. Com o Design Thinking, a gestão de mudanças é favorecida e o empreendimento pode aproveitar todos os benefícios.
Ainda tem dúvidas sobre essa técnica? Conte nos comentários!