Muito se fala em inovação e muitas pessoas, inclusive, têm questionado o uso indiscriminado do termo.
Inovar, na tradução do latim inovare (in+novare) significa “fazer novo, alterar e renovar” e embora o termo esteja associado principalmente às novas tecnologias, inovar é a ação que altera ou melhora algo (qualquer coisa) em uma empresa.
A cultura de inovação é um conjunto de hábitos e padrões desenvolvidos por uma organização, com o objetivo de promover a criatividade, novas ideias e conhecimentos, o intuito é desenvolver novas metodologias, serviços, produtos e fomentar negócios.
Mas para essa cultura ser vivenciada é preciso que existam processos alinhados e contínuos, “sem obstáculos internos”, ou seja, se uma empresa, por exemplo, vive uma cultura baseada no “controle”, isso com certeza irá impedir o processo da inovação por parte de suas pessoas.
Na Plano, a inovação faz parte de nossa cultura e isso é evidenciado por meio de outros comportamentos muito encorajados por aqui como a autonomia, colaboração e sociocracia.
Qual a base para criar uma cultura de inovação? Vamos juntos conhecer!
Quais princípios estão por trás da cultura de inovação?
Waguih Ishak, chefe de tecnologia na Corning no Vale do Silício, compartilhou em artigo algumas reflexões sobre como manter a criatividade ao longo dos anos.
Indo além de hierarquias
Hierarquias, segundo Ishak, podem minar a criatividade, e quando uma empresa dá aos seus colaboradores autonomia para que possam se reunir e colocar suas ideias em jogo, esse é um importante caminho para o processo de inovação em uma empresa.
Valorize o brainstorming
A valorização do pensamento “não convencional” e o chamado ao brainstorming (debate de ideias) é o que diferencia organizações inovadoras daquelas com posicionamento mais conservador no mercado, correndo o risco de deixarem de existir. Muitas vezes, são as ideias “malucas” o ponto de partida para novas experiências.
Deixar as pessoas pensarem e terem a liberdade de expressar as suas ideias e opiniões faz parte da cultura de inovação.
Cuidado com a “indigestão” por abraçar muitos projetos
Ishak diz que a sabedoria convencional acredita que organizações morrem de fome quando faltam boas ideias e projetos, mas para ele, muitas empresas podem morrer de “indigestão” pelo excesso de projetos entregues a pessoas sem as competências adequadas.
Segundo o especialista, é importante concentrar as energias em no máximo dois projetos, o que permite a imersão em um projeto primário com a possibilidade de também trabalhar em um secundário quando o primeiro atingir um “bloqueio temporário”.
Tenha uma boa rede de relacionamentos
O especialista orienta que sejam desenvolvidos relacionamentos dentro e fora da organização, e não apenas com profissionais de sua área de atuação, mas de especialidades diversas.
Esse contato e discussões com outras pessoas podem gerar importantes insights em momentos em que sequer se estava esperando por eles.
Não pode existir inovação sem pessoas!
A cultura de inovação nas empresas só pode ser vivenciada por meio das MELHORES PESSOAS.
Essas pessoas são inquietas, estão sempre procurando por novidades, por novas experiências e têm prazer por desafios, geralmente são aqueles profissionais que não conseguem ficar em uma mesma empresa por muito tempo porque querem sempre abraçar novos projetos que lhe tragam motivação, inspiração e que possam fazer mais do que isso, ― elas querem impactar sociedades!
Para que as organizações possam vivenciar essa cultura internamente é preciso estabelecer bons parâmetros de avaliação de competências técnicas e de comunicação ou soft skills que esses profissionais carregam.
Ishak reforça que, em seu ambiente de trabalho voltado à tecnologia, é preciso estar atento aos profissionais ambidestros ou pensadores sistêmicos que desejam se envolver com projetos significantes que os desafie à inovação para a entrega do produto final.
Será que a sua organização está pronta para vivenciar a cultura de inovação?
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